Comunicação (século XVI e XIX)

Em meados do século XV deu-se a primeira impressão com caracteres móveis, pelo alemão Johannes Gutenberg. Durante os séculos seguintes pode-se dizer que a escrita foi uma das formas de comunicação que mais evoluíram, impulsionados pelas descobertas e pelos relatos dos seus viajantes (também na forma oral) dos quais temos bons exemplos na literatura portuguesa, como por exemplo “Os Lusíadas” de Luis de Camões.

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Foi já no final do século XIX, que se assistiu então ao surgimento de novas formas de comunicação que nos influenciaram até aos dias de hoje, tal como o telégrafo, o telefone, a fotografia ou o rádio/telefonia.

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O telégrafo eléctrico foi inventado pelo americano Samuel Morse, apontando-se a data de 1835 como a da construção do primeiro protótipo funcional. Em 1838 terminou o famoso Código com o seu nome (Morse), que ainda hoje é utilizado no radioamadorismo.

A invenção do telefone foi até muito recentemente atribuída ao escocês Alexander Bell, no ano de 1876, mas muito recentemente (2002) foi finalmente reconhecido pelo congresso dos Estados Unidos que a sua invenção se deveu ao italiano António Meucci, em 1860, e a quem este deu o nome de teletrophone. A evolução desta invenção permitiu depois evoluir no século XX para o telefone digital, telefone sem fios, telemóvel, ou já neste século XXI o telefone VOIP, que permite comunicação de voz através da Internet.

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A primeira fotografia reconhecida é uma imagem do francês Joseph Nicéphore, no ano de 1825. Hoje em dia a grande aposta parece ser na fotografia digital, com equipamentos cada vez mais sofisticados e de muito mais fácil utilização.

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Por último podemos, ainda, falar da radiocomunicação, apesar da sua primeira transmissão ter sido efectuada em 1906, esta invenção só foi possível devido a um conjunto de invenções anteriores como o telefone, já anteriormente referida, o fonógrafo (Thomas Edison), o microfone (Émile Berliner), o circuito eléctrico sintonizado (Oliver Lodge) e as ondas de rádio (Heinrich Rudolph Hertz), todas elas nos finais do século XIX.